vertidolouro3.jpgMembros de Verdegaia detectarom no dia de ontem (12 de fevereiro) um grande vertido azeitoso que cobria totalmente umha superficie de máis de dous hectares de bosque assulagado de ribeira nas proximidades do polígono industrial das Gândaras e em terrenos qualificados como hábitat de conservaçom prioritária incluidos na área natural protegida das Gândaras de Budinho.

Outros dous hectares situados máis ao sul achavam-se menos afectados ao estarem cubertos por umha mancha superficial que desembocava, a través dumha canle, no rio Louro. 

Verdegaia deu conta do ocorrido ao Departamento de Meio Ambiente da Câmara Municipal do Porrinho e a Delegaçom Provincial da Conselharia de Meio Ambiente que tomou mostras do vertido.  

vertido_1 Segundo puido saber Verdegaia, o vertido procede dumha caneira do citado polígono polo que ainda se desconhecem as pessoas responsáveis. Também soubose que nom é a primeira vez que acontece pois há uns meses vários trabalhadores da empresa máis próxima ao ponto de vertido da caneira, sufrirom mareios polo fedor. 

É possível que o vertido se realizara uns dias antes coincidindo com a volta das chúvias o que poderia ter relaçom com umha grande mortandade de peixes no rio Louro à altura de Tui.

Ante a gravidade dos factos, Verdegaia exige: 

  1. A investigaçom da origem do vertido.
  2. A identificaçom das pessoas responsáveis e, no seu caso, o feche da empresa.
  3. A aplicaçom do código penal por causar um GRAVE DELITO ECOLÓGICO COM RISCO PARA A SAÚDE PÚBLICA pola provável introduçom na cadea trófica de substáncias cancerígenas, contaminaçom de chãos  e aquíferos com os agravantes de reincidência e afectaçom a um hábitat prioritário da Rede Ecológica Europeia Natura 2000.
  4. A restauraçom do meio a sua situaçom anterior. 

Outra grave infraçom nas proximidades 

aterro Junto ao citado vertido esta-se a realizar um aterro encol do mesmo bosque de ribeira em terrenos qualificados no PGOM do Porrinho como Solo Rústico de Protecçom de Espaços Naturais e que inexplicavelmente forom suprimidos da Rede Natura pola Junta da Galiza a começos do ano 2004. 

Verdegaia exige à câmara municipal do Porrinho: 

  1. Umha sançom exemplar à empresa responsável
  2. A retirada imediata do aterro e a restituçom à situaçom anterior.