pistalouro.jpg15 colectivos e associaçoes ambientais, entre os que se acha Verdegaia, exigem à Junta da Galiza e à Confederaçom Hidrográfica do Norte medidas urgentes para a protecçom das Gândaras de Budinho e Ribeiras do Louro. Apresentarom-se esta semana 8 exigencias à Conselharia de Meio Ambiente,  3 à Conselharia de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes, 1 à Conselharia de Vivenda e Solo, e 3 à Confederaçom Hidrográfica do Norte do Ministério de Meio Ambiente

FEG (Federación Ecoloxista Galega), Grupo Erva, ADEGA (Asociación pola Defensa Ecolóxica de Galiza), AHE (Asociación Herpetológica Española), A Fontaíña, Luita Verde, Salvemos Monteferro, GAS (Grupo Axitación Social), Asociación Cultural Alén Nós, Centro Social A Revolta, OAR (Organización Activista de Redondela), Asociación Cultural O Fervedoiro, Amigos da Terra Pontevedra, Voluntariado Ambiental do Porriño e Verdegaia exigimos à Junta da Galiza e a Confederaçom Hidrográfica do Norte: 

MEDIDAS URGENTES PARA A PROTECÇOM DAS GÂNDARAS DE BUDINHO E RIBEIRAS DO LOURO 

As Gândaras de Budinho e Ribeiras do Louro é unha das áreas protegidas mais ameaçadas da Galiza. A sua inclusom na Rede Natura a finais dos anos noventa nom conseguiu deter o processo de degradaçom que começou há máis de quarenta anos. Continuam impunemente os despejos industriais, os aterros, a destruiçom de habitats de interesse europeu, as talas ilegais, os movimentos de terra em Solos Protegidos, a eliminaçom de espécies de flora e fauna, a proliferaçom de vertedoiros de lixo, a introduçom de espécies alóctones, etc. 

Entre os anos 1999 e 2004 a Junta da Galiza excluiu mais de 200 hectares da Rede Natura. Umha parte deveu-se à construçom da inútil auto-estrada Puxeiros-Tui mas a maioria foi resultado da cessom às pressões de especuladores que se foram fazendo com os terrenos de vizinhos ante a impossibilidade destes de obrar em chãos rústicos de protecçom de espaços naturais. Durante estes anos construiu-se um aberrante prédio, hoje em ruínas, para albergar o Centro de Interpretaçom da Natureza. 

A crítica situaçom actual, o incumprimento total do R.D. 1997/1995 polo que se estabelecem medidas para contribuir a garantir a biodiversidade mediante a conservaçom dos habitats naturais e da fauna e flora silvestres e a existência de múltiples pretensões de requalificações urbanísticas por parte de particulares no Concelho do Porrinho e pola própria administraçom municipal a través do projecto de novo PGOM no Concelho de Tui, obrigam-nos a exigir a adopçom de medidas urgentes para garantir a supervivência dos valores naturais e cumprir e fazer cumprir a legislaçom vigorante. En particular: 

Exigimos à Conselharía de Meio Ambiente: 

  1. A recuperaçom, quando menos, dos límites fixados no ano 2001 para a superfície incluida na Rede Natura.
  2. A ejecuçom imediata do Projecto de Restauraçom, Conservaçom e Uso Público da Confederaçom Hidrográfica do Norte.
  3. A posta em andamento dun Centro de Interpretaçom da Natureza.
  4. A assinaçom de pessoal com dedicaçom exclusiva para a realizaçom de labores de vigilância, protecçom e divulgaçom da área natural.
  5. A elaboraçom e aprovaçom dum Plano de Ordenamento dos Recursos Naturais (PORN) específico.
  6. A ampliaçom da figura de Refúgio de Fauna a todo o espaço protegido.
  7. O traslado das instalações e naves industriais que se acham no meio da superfície protegida.
  8. A garantia de que futuros desenvolvimentos industriais no val e o novo traçado do AVE ao Porto nom vam afectar, nem sequer indirectamente, ao espaço natural.

 

Exigimos à Conselharía de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes: 

  1. A denegaçom da aprovaçom do PGOM de Tui por intento de requalifiaçom do chão (de Protecçom de Espaços Naturais a Industrial) em zonas de alto valor ecológico e patrimonial (Caminho Português) que figurarom dentro da Rede Natura até o ano 2004.
  2. A denegaçom de qualquer tipo de requalificaçom do chão nas zonas limítrofes a actual Rede Natura que até o ano 2004 ficavam protegidas pola mesma, no concelho do Porrinho.
  3. A garantia de que futuros desenvolvimentos industriais e novas vias de comunicaçom nom vam afectar, nem sequer indirectamente, ao espaço natural.

 

Exigimos à Conselharía de Vivenda e Solo: 

  1. O traslado das instalações e naves industriais que se acham no meio da superfície protegida.

 

Exigimos à Confederaçom Hidrográfica do Norte do Ministério de Meio Ambiente: 

  1. A posta em funcionamento da Depuradora de Guilharei.
  2. A ejecuçom imediata do Projecto de Restauraçom, Conservaçom e Uso Público.
  3. A vigilância contínua do Louro e dos seus afluentes para tratar de evitar e sancionar os centos de vertidos ilegais que recebem diariamente.