Ponte do Sar e Colexiata en 1985Verdegaia Compostela convida a participar no faladoiro que organiza A Gentalha do Pichel o dia 10 de setembro ás 20:30 no bar Marmolo, na rúa da Ponte de Sar. Unha conversa coa participación de dous viciños que farán un percurso pola historia das Brañas desde a súa experiencia.

Di a asociación do Pichel, coa que Verdegaia traballa en parceiría pola conservación e recuperación deste espazo, que "Esta charla da memória tenciona dar a conhecer que tipo de actividades tinhan lugar nas Branhas até hoje ou até hai bem pouco tempo e que foram desaparecendo por causa da especulaçom urbanística ou o desinteresse polo rural: as actividades tradicionais da gente, as espécies animais e vegetais que viviam, o patrimonio que foi desaparecendo… e anécdotas propias do lugar.

No espaço no que se desenvolverá a conversa, o bar Marmolo (e fara-se também umha no bar Manhoso), as pessoas assistentes poderam olhar umha exposiçom fotográfica sobre as Branhas do Sar elaborada pola associaçom ecologista Verdegaia e a Gentalha do Pichel.

Esta atividade insire-se dentro da campanha que a Gentalha do Pichel, em colaboraçom com outras entidades como Verdegaia e a plataforma Galiza Nom Se Vende, vem organizando nos últimos meses tratando de informar e conscientizar a sociedade compostelá sobre o impacto ambiental e humano que vam sofrer as Branhas do Sar ao ser aprovado e posto em marcha o Plano Especial.

Este prevé a construçom de novos equipamentos universitários (5.250 m2, 10 metros de altura máxima), que eliminarám mais umha parte de zona de espaços agrícolas. A ampliaçom da estaçom de comboios para construir a estaçom intermodal do AVE aprofundará mais na incomunicaçom entre as Branhas e Belvís, nestas obras, ao impato brutal hai que somar o caráter elitista, insustentável e desvertebrador que este comboio tem para a Galiza. Umha outra intervençom é a de criar umha zona desportiva arredor do campo de futebol ao pé da avenida de Lugo, 58.270 m2 consistentes num recheio que interrompe a comunicaçom ao longo da margem direita do Sar.

Deste modo nom se permitirá que os proprietários ou arrendatarios tradicionais podam seguir mantendo o uso de hortas ou outras actividades agropecuarias compatíveis com o carácter periurbano do setor, nem se garante a funçom biológica natural e de regulaçom hidráulica que este espaço tivo.

A Comissom de meio natural do da Gentalha do Pichel explica que as motivaçons reais do Concelho nom som nem “humanizar” as Branhas, nem dotar de novos equipamentos a cidade, nem recuperar um espaço “abandonado”. A motivaçom real desta actuaçom é deslocar Compostela face o Gaiás é, que as Branhas servam de “jardim” a Cidade da cultura que deste modo nom ficaria tam afastada da cidade, mas, a consecuencia real será a destrucçom de 70.000 m2 dum espaço natural único na cidade.

Portanto, os equipamentos, edificaçons e vias projectadas para as Branhas som a primeira pedra dumha expansom da cidade que será tremendamente lesiva para o ecossistema e as actividades humanas ligadas a este espaço. Rejeitar o projecto das Branhas é, antes que nada, reclamar a fim desta espiral de despropósitos que tem como origem a construçom do mausoleu do fascista Fraga.

A Gentalha do Pichel é umha associaçom cultural compostelana que trabalha na defesa e conhecemento do meio natural, na recuperaçom da memória histórica da comarca, na defesa da língua e na valorizaçom e conhecimento da nossa cultura tradicional e atual. Este colectivo vem dinamizando a vida social e cultural da cidade compostelá, oferecendo e reivindicando um lecer alternativo, em galego, desde hai cinco anos.

Para mais informaçom podedes contactar com Marcos Lopes, responsável da comissom de Meio Natural da Gentalha do Pichel no telemóvel 651025249 ou consultar as actividades e textos disponíveis sobre o tema na página web da Gentalha do Pichel http://gentalha.agal-gz.org"